25 de abril de 2007

25 DE ABRIL DIA DA LIBERDADE


Não posso deixar de assinalar esta data e faço-o aconselhando a leitura do livro "O Tesouro" de Manuel António Pina. Com uma linguagem simples, conta a história de um povo infeliz e solitário que vivia no País da Pessoas Tristes. Podem fazê-lo no site http://www.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=tesourobd.
Aconselho, ainda, a visita ao Centro de Documentação 25 de Abril em http://www.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=HomePage.
É uma viagem à memória de um tempo que nos deu a liberdade que hoje vivemos. Essa liberdade é para nós, nos dias que correm, tão natural como respirar. No entanto, nunca é demais lembrar que é um bem que devemos cuidar, velar e a todo o custo preservar.

24 de abril de 2007

O DIA MUNDIAL DO LIVRO NA E.B1 DO OUTEIRO


A BECRE da EB1 do Outeiro celebra o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor com actividades que decorrem entre 23 e 25 do corrente.

Nestes dias, realiza-se, entre outros acontecimentos, a Feira do Livro, com o apoio da Associação de Pais.

Hoje, a escola contou com a presença da escritora Lígia Bastos. Os alunos agradeceram a sua presença dramatizando uma das suas histórias.

A escritora contou, com a ajuda de pequenos bonecos que ela própria fez, a "Família Gripe", do seu livro "Albertinho e sua avó".

Seguiu-se uma entrevista a Lígia Bastos e tudo terminou com uma sessão de autógrafos.

DIA MUNDIAL DO LIVRO


No dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro, a Biblioteca saiu das suas instalações e veio para junto dos alunos. Passada a surpresa inicial, (É para vender?)os alunos folhearam os livros, as revistas, os jornais. Muitos, levaram para casa... Professora, eu ainda tenho lá um mas já estou a acabar. Posso levar este e trago o outro amanhã?

A EB1 DE OUTEIRO E A E.B. 2,3 DE JOVIM NAS FILIGRANAS DE LEITURA


Os Centros de Recursos das E.B.1 de Outeiro e da E.B. 2,3 de Jovim (escolas do Agrupamento Vertical de Jovim e Foz do Sousa) estiveram presentes na Biblioteca Municipal de Gondomar, no dia 20 de Abril. A participação das escolas visava a animação da Feira do Livro, uma das actividades constante do programa das Filigranas de Leitura.

A manhã começou com uma visita guiada à biblioteca. Todos os presentes ficaram a conhecer as instalações, bem como as actividades que nela têm lugar.

Após a visita, no auditório, os alunos da E.B.1 de Outeiro, dramatizaram a história "A Velha e o Garrafão" e dançaram duas composições que foram do agrado da assistência.

Os alunos da Escola de Jovim ( 5º, 6º e 7º anos) declamaram poemas de António Mota. O bago de uva, a melancia, o pinhão, a pêra e outros frutos foram "ditos" com alma e transmitindo o gosto que o escritor vivenciou ao escrever esses poemas. Os alunos do 6ºD "contaram", ao desafio, "Se tu visses o que eu vi", "Num país que visitei", "Numa casa muito estranha", "Semeei no meu quintal", poemas que falam de "coisas" estranhíssimas que podem acontecer.

No final da sessão, o Vereador da Cultura da Câmara de Gondomar, Dr. Fernando Paulo, tomou a palavra manifestando a sua satisfação pelo que tinha visto e agradecendo a todos a sua presença.

Também a Drª Maria João Castro, da Rede de Bibliotecas Escolares, deu os parabéns aos alunos pelo seu esforço e empenho na realização desta actividade.

19 de abril de 2007

23 ABRIL DIA MUNDIAL DO LIVRO


No dia 23 de Abril comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Esta é uma data simbólica para a literatura mundial, uma vez que neste mesmo dia do ano de 1616 perderam a vida Cervantes, Shakespeare e Garcilaso de la Vega "El Inca". Estes nomes não foram, no entanto, os únicos a marcar o dia 23 de Abril. Também Maurice Druon, K.Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo foram autores que nasceram ou morreram nesse dia que parece estar destinado a marcar a literatura.
Por este motivo, esta data foi escolhida pela Conferência Geral da UNESCO para prestar uma homenagem mundial ao livro e aos seus autores, e incentivar cada um, em particular os mais jovens, a descobrir o prazer da leitura.


Simplesmente ler

Ler sempre.
Ler muito.
Ler “quase” tudo.
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.

Edith Chacon Theodoro
(professora do Colégio Rainha da Paz, S. Paulo)
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17 de abril de 2007

A ESCOLA NAS FILIGRANAS DE LEITURA


A Biblioteca Municipal de Gondomar dinamiza entre 17 de Abril e 12 de Maio as Filigranas de Leitura. Na semana que decorre estão envolvidas muitas escolas do concelho. A nossa escola estará presente no dia 20 de Abril com a actividade "Brincando com a Poesia". Participarão alunos de 5º, 6º e 7º anos.
(clica sobre a imagem para ampliar o programa)

SEMANA DA LEITURA NA E.B.1 DO OUTEIRO





A Semana da Leitura foi super divertida. Tivemos a participação de familiares e amigos aqui na nossa escola, os pais contaram histórias muito interessantes. Todas as turmas tiveram a possibilidade de serem visitadas por eles.
No dia 7 de Março de 2007, os alunos da escola E. B. 1 da Estrada vieram visitar-nos. Fizeram uma visita guiada à biblioteca, esta visita proporcionou aos alunos aprender para que serve uma biblioteca, as regras de utilização da mesma e o seu funcionamento; aprender como manusear os livros, como estão classificados e porque estão colocados, por cores, nas prateleiras da biblioteca.Depois desta abordagem, foi realizada a “ Hora do Conto” da obra “Um ladrão debaixo da cama” da autora Alice Vieira e “O galo da velha Luciana” do autor António Mota. Depois da Hora do Conto os alunos realizaram diversas actividades, tais como:Atelier de pintura – representações icónicas sobre as histórias;Preenchimento de fichas de leitura; Palavras cruzadas; Sopa de letras.
No último dia da semana da leitura para terminarmos “em grande”, todos os alunos da escola se reuniram na biblioteca, as auxiliares declamaram poemas de António Mota e terminámos com um lanche convívio.Os alunos gostaram muito desta semana e até perguntaram quando é que os familiares poderiam voltar novamente à escola. Esta semana foi muito positiva, promover a leitura é essencial. Ficámos enriquecidos com novas experiências e novas ideias …

2 de abril de 2007

PASSATEMPO "LINHAS & LETRAS"







No âmbito do Dia Internacional do Livro Infantil (2 de Abril) e com o objectivo de fomentar a escrita e a criatividade, o IPLB/PNL lança um passatempo, a partir de ilustrações de João Vaz de Carvalho, em que poderão participar crianças dos 6 aos 12 anos.
(Clica sobre IPLB/PNL para conheceres o regulamento)

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL

O Dia Internacional do Livro Infantil comemora-se a 2 de Abril, data do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.


Mensagem do 2 de Abril de 2007


Nunca me hei-de esquecer de como aprendi a ler. Quando era menina, as palavras escapuliam-se diante dos meus olhos como pequenos escaravelhos negros cheios de pressa. Mas eu era mais inteligente do que elas. Aprendi a reconhecê-las apesar de tentarem escapar-me velozmente. Até que, por fim, consegui abrir os livros e entender o que lá estava escrito. Sozinha, tornei-me capaz de ler contos, histórias engraçadas e poemas.


No entanto tive surpresas. A leitura deu-me poder sobre os contos e de alguma forma também deu aos contos um certo poder sobre mim. Nunca lhes pude escapar. Isso faz parte do mistério da leitura.


Uma pessoa abre um livro, acolhe e compreende as palavras e, se a história for boa, ela explode dentro de nós. Aqueles escaravelhos que correm em linha recta de um lado para o outro da página em branco convertem-se primeiro em palavras e, logo a seguir, em imagens e acontecimentos mágicos. Ainda que certas histórias pareçam nada ter que ver com a vida real, ainda que nos conduzam a surpresas de toda a espécie e se distendam em múltiplas possibilidades, para um lado e para o outro, como pastilhas elásticas, no final as histórias que são boas devolvem-nos a nós mesmos. São feitas de palavras, e todos os seres humanos sonham ter aventuras com as palavras.


Quase todos começamos como ouvintes. Ainda bebés, as nossas mães e os nossos pais brincam connosco, dizem-nos rimas, tocam-nos as mãos («Pico pico maçarico quem te deu tamanho bico…») ou põem-nos a bater palmas («Palminhas, palminhas…»). Os jogos com palavras são ditos em voz alta e, quando somos crianças, escutamo-los e rimos com eles. Logo a seguir aprendemos a ler os caracteres impressos na página branca e, mesmo quando lemos em silêncio, há uma certa voz que está presente. A quem pertence esta voz? Pode ser a tua própria voz, a voz do leitor. Mas é mais do que isso. É a voz da história que vem do interior do próprio leitor.


É claro que há hoje muitas maneiras de contar uma história. Os filmes e a televisão têm histórias para contar, embora não usem a linguagem da maneira como o fazem os livros. Os escritores que trabalham em guiões de televisão ou de cinema são obrigados a utilizar poucas palavras. «Deixem as imagens contar a história», dizem os especialistas. Muitas vezes vemos televisão na companhia de outras pessoas, mas quando lemos quase sempre estamos sós.


Vivemos numa época em que o mundo está cheio de livros. Mergulhar nos livros à procura de alguma coisa, lendo-os e relendo-os, faz parte da viagem de cada leitor. A aventura do leitor consiste em descobrir, nessa selva de caracteres impressos, uma história tão vibrante que o transforme como que por magia. Uma história tão apaixonante e misteriosa que mude a sua vida. Creio que cada leitor vive para esse momento em que de súbito o mundo de todos os dias se altera um pouco, abre espaço a uma nova piada, a uma ideia nova, àquela nova possibilidade que é dada a uma determinada verdade de se exprimir pelo poder das palavras. «Sim, isto é mesmo verdade!», exclama aquela voz dentro de nós. «Estou a reconhecer-te!» A leitura é verdadeiramente apaixonante, não acham?


Margaret Mahy
(Tradução de José António Gomes)


MARGARET MAHY nasceu em Whakatane, Nova Zelândia, em 1936. Bibliotecária, decidiu dedicar-se a tempo inteiro à escrita, em 1980. Escreveu obras dirigidas a diferentes idades, cultivando géneros que vão do álbum para crianças pequenas ao romance juvenil, passando pela poesia e pelo texto dramático. É uma das mais premiadas escritoras da Nova Zelândia, tendo sido distinguida, em 2006, com o Prémio Hans Christian Andersen do International Board on Books for Young People (IBBY), o mais importante galardão mundial atribuído a um autor de literatura para crianças e jovens. Marcada pela riqueza poética da linguagem, a escrita de Mahy tem logrado exprimir, por vezes de modo metafórico mas sempre com extraordinária autenticidade, a experiência da infância e da adolescência. Encontra-se traduzida em numerosos idiomas, incluindo o português (O Rapaz dos Hipopótamos, Livros Horizonte). Outros títulos que publicou: Catálogo do Universo, Lembrança, Um Leão no Prado, O Homem cuja Mãe Era Pirata.


A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil) – Secção Portuguesa do IBBY.