Livro elogiado por alunos que o leram não podia deixar de fazer parte do catálogo da biblioteca. Efectivamente vale a pena mergulharmos neste mar de sofrimento, medo, angústia, por um lado mas, também, ternura, preocupação, fé e amor incondicional.
É uma leitura que agradará aos jovens de 8º/9º anos e que aconselho também aos professores.
"A menina que nunca chorava" continua a saga da pequena Shelley, agora já com 13 anos.
Tal como o anterior lê-se de um fôlego só.
Não resisto a inserir um comentário a estes dois livros:
"A criança que não queria falar" e "A menina que nunca chorava" foram, talvez, os livros mais dificeis que li. Uma angústia tremenda acompanhou-me durante as leituras, que descreve o sofrimento sem limites de uma pequena criança, mas que ao mesmo tempo era um ser humano gigante. Os meus "sofrimentos" foram repensados. Senti-me minúscula perante uma menina de 6 anos. Jamais esquecerei."
Inácia Anjos
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